11 de jun. de 2007

Sabedorias do caminho infinito




Parte I - Sabedorias do caminho infinito.
  1. Comece a sua vida espiritual por compreender que todos os conflitos devem ser apaziguados dentro da sua consciência.
  2. Nunca existe um conflito com uma pessoa ou condição, e sim com o falso conceito mentalmente mantido acerca de uma pessoa, coisa, circunstância ou condição. Por isso, faça a correção dentro de você mesmo, no lugar de tentar mudar alguém ou algo externo.
  3. Reconheça a Deus como substância, lei, causa e atividade de tudo o que é, e deixe, logo a seguir, de se imiscuir física ou psiquicamente com o mundo externo. Volte-se para dentro de si mesmo, e resolverá aí as aparências.
  4. Quando vivemos a partir do centro do nosso Ser, os pensamentos, as opiniões, as leis e as teorias do mundo não nos afetam. Nada nos atinge, pois nós não reagimos ao mundo das aparências.
  5. Na vida espiritual, não colocamos rótulos sobre o mundo. Não julgamos como bom ou mau, doente ou sadio, rico ou pobre. Enquanto as aparências possam mostrar harmonia ou discórida, pelo não julgamento, meramente reconhecemos, deixando que o que É verdadeiramente defina a si mesmo.
  6. Viver espiritualmente é saber que tudo É; não dê nomes, rótulos, definições, nem julgue aquilo que é. Contente-se em saber que É, e deixe que aquilo que É lhe revele seu Ser, sua natureza e caráter.
  7. A oração é a visão interior da harmonia. Esta visão é obtida pela renúncia ao desejo de mudar ou de melhorar alguém ou alguma coisa.
  8. Nunca busque na oração alguma coisa ou situação. Deixe que a harmonia se defina e se revele por si. Que tua oração seja um deixar o que É se revelar.
  9. A oração é uma percepção daquilo que É, apenas "vendo-o" como é, e não fazendo-o ser.
  10. Orar é conscientizar a harmonia sem esforço mental de nossa parte.
  11. Orar é ausência de desejos no reconhecimento do que É.
  12. A sabedoria espiritual revela a nascente profunda, fresca e clara do contentamento dentro de nós, através do nosso reconhecimento daquilo que É.
  13. Tenha certeza de que sua oração não seja um desejo de melhorar o universo de Deus.
  14. Esteja em paz: Deus É.
  15. Repouse na fonte clara e profunda de contentamento dentro de você. A Paz já É.
  16. Não alimente desejos no mundo. Deixe que a Graça de Deus lhe baste.
  17. Não há nenhum poder do mal externo a nós. As discórdias não tem existência externa, objetiva. Resolva isso dentro de sua própria consciência. "Por que gritam os pagãos, e as pessoas imaginam coisas vãs?"
  18. Há no homem uma visão espiritual que tudo vê através das aparências. Esteja em paz.
  19. A visão de Daniel revelou quatro reinos temporais destruídos por uma pedra "arrancada da montanha sem auxilio das mãos". Quando "vir" esta pedra sendo retirada da montanha "sem as mãos", poderá observar que ela é a Palavra. A Consciência, a percepção daquilo que É, é a "pedra", que tudo vence, sem poder ou força, mas pela graça que É. Esteja em paz.
  20. Apenas o que É vence o mundo.
  21. A água fresca e clara da fonte interior do contentamento nos refresca com a certeza de que a alegria ja É. "Paz, sê quieto."
  22. Leve as discórdias para a fonte do contentamento; lave-as e observer - a graça de Deus! " Eu vos dou a minha paz."
  23. Não temas: "Sou EU".
  24. Não há limites externos ao teu ser. Sê livre.
  25. Esteja satisfeito com aquilo que é.
  26. Demora-te na profunda fonte do contentamento. EU SOU. É.
  27. Se puderes descobrir alguma forma de oração, de meditação ou de pensamento que cure, que enriqueça ou abençoe, terás feito com que um efeito se torne Deus. Impossível! Só Deus é Deus!
  28. A prece não é uma atividade da mente humana.
  29. A oração que brota do intelecto só pode dar frutos na medida de nossa crença naquele tipo de prece.
  30. A fé em um "Deus desconhecido" só traz a harmonia de uma crença cega. Deus deve ser conhecido e compreendido através da Alma.