28 de jul. de 2010
Pranayama - Exercícios respiratórios
O segundo “Braço da Ioga” é o Pranayama. Trata-se de uma série de exercícios respiratórios. O objetivo principal é adquirir controle emocional através da respiração. Sobre essa prática, Crowley, o mais cético dos místicos foi bastante enfático:
“Tanto para o corpo quanto para a mente não existe melhor purgativo do que Pranayama [...]. Pranayama é notavelmente útil para acalmar as emoções e os apetites. Os problemas digestivos, em particular, são facilmente removidos dessa forma. Purifica tanto o corpo como a mente e deverá ser praticada não menos que uma hora por dia pelo estudante sério”.
Pranayama é um dos caminhos mais simples e eficazes para se conectar com as energias do corpo e manter a mente equilibrada. É também um bom remédio para aquietar as emoções conturbadas, além de realmente ser terapêutico para pequenos problemas de saúde.
Não é de se estranhas que tantas correntes místicas dêem tanta ênfase na prática de exercícios respiratórios. Assim como o Asana, essa também é uma prática simples:
• Sente-se no chão com as pernas cruzadas ou numa cadeira se preferir.
• Inspire com o nariz e conte até quatro. Inspire com o diafragma – isso é, faça o ar encher sua barriga.
• Segure o ar nos pulmões e no abdômen e conte mentalmente até quatro.
• Expire lentamente pela boca enquanto conta mentalmente até quatro.
• Mantenha os pulmões vazios enquanto faz uma contagem de quatro tempos.
• Repita esse ciclo respiratório de “4 por 4” por dez minutos.
Variações do Pranayama
O exercício acima está entre os procedimentos mais simples do Pranayama. Existem muitas variações de métodos respiratórios, mas é difícil transmitir isso por escrito. O mais apropriado é procurar uma academia que ministre cursos de Ioga e pedir a um professor que lhe mostre como deve ser feito.
Ainda assim, a respiração é bastante usada na magia. Agem como “gatilhos” para liberar ou conter a energia. Via de regra, quando inspiramos estamos coletando energia, quando expiramos estamos liberando e direcionando essa força.
No decorrer desse livro veremos muitas operações que dependerão do controle da respiração para o direcionamento correto da energia. É o curioso sopro divino do espírito santo.
Resultados
A prática do Pranayama é uma maneira sutil e homeopática de regular as energias do corpo e da mente. É útil para lidarmos com emoções intensas e manter a concentração. Como regula as energias do corpo, pode ajudar muitos problemas de saúde, além de assegurar uma boa oxigenação das células e o abandono de vícios respiratórios.
Mantenha essa prática por um mês. Observe se suas emoções continuam a controlá-lo como antes. Observe se anda se sentindo mais disposto.
Unindo Asana e Pranayama
Unir a prática do Asana com Pranayama pode ser duplamente compensador. Enquanto focamos na respiração através do Pranayama, é mais fácil manter a “mente vazia” e atingir a tranqüilidade proposta em Asana.
Asana - Aprenda a sentar e depois pratique.
Asana é uma palavra Sânscrita (em devanagari आसनम्) que significa "sentar". São diversos os tipos de asanas. Entre os principais estão o padmasana, o bhadrasana, o vajrasana, o virasana e o svastikasana. No Yoga sutras de Patanjali se menciona a execução de asanas com o terceiro passo do Raja Yoga.
Embora, como visto a idéia original de asana se refira a uma contemplação (meditação) em posição sentada, para atingir o estado de meditação e permanecer por longos periodos. Hoje em dia surgiu à interpretação dada como posição psicofísica do yoga. Pois, o estudo moderno do Yoga tornou necessário se classificar diversas técnicas em uma única família.
Patanjali, no Yoga Sutras descreve asana como sentar em posição firme e confortável para a contemplação (ou meditação), onde a contemplação é o sadhana(o caminho) para se compreender o si.
A prática de asana desenvolve uma musculatura flexível, e ossos e tendões resistentes, bem como o massageamento de orgãos, e o equilíbrio das funções de diversas glândulas internas. A tradição indiana também enumera como beneficio a melhoria do fluxo de prana (uma espécie de energia vital; qi em Chinês; ki em Japonês (esta informação é apenas ilustrativa, pois tratam-se de filosofias distintas)) para permitir o equilíbrio dos koshas, e fluxo de energia pelas nadis(Sistema circulatório energético,).
O aspecto físico do asana foi muito popularizado no ocidente, tornando-o estigmatizado, por diversas celebridades Madonna, Danielle Winits e Sting. Destituído da sua base filosófica Yoga, o asana se tornou parte das práticas de Hatha Yoga, em diversas academias.
Descrição e Origens
Dentro da tradição indiana a sua origem é atribuída a Shiva, que as ensinou a sua esposa Parvati.Embora, como visto a idéia original de asana se refira a uma contemplação (meditação) em posição sentada, para atingir o estado de meditação e permanecer por longos periodos. Hoje em dia surgiu à interpretação dada como posição psicofísica do yoga. Pois, o estudo moderno do Yoga tornou necessário se classificar diversas técnicas em uma única família.
Patanjali, no Yoga Sutras descreve asana como sentar em posição firme e confortável para a contemplação (ou meditação), onde a contemplação é o sadhana(o caminho) para se compreender o si.
A prática de asana desenvolve uma musculatura flexível, e ossos e tendões resistentes, bem como o massageamento de orgãos, e o equilíbrio das funções de diversas glândulas internas. A tradição indiana também enumera como beneficio a melhoria do fluxo de prana (uma espécie de energia vital; qi em Chinês; ki em Japonês (esta informação é apenas ilustrativa, pois tratam-se de filosofias distintas)) para permitir o equilíbrio dos koshas, e fluxo de energia pelas nadis(Sistema circulatório energético,).
O aspecto físico do asana foi muito popularizado no ocidente, tornando-o estigmatizado, por diversas celebridades Madonna, Danielle Winits e Sting. Destituído da sua base filosófica Yoga, o asana se tornou parte das práticas de Hatha Yoga, em diversas academias.
Crowley falando sobre Asanas
- O problema que enfrentamos pode ser enunciado desta forma simples: Uma pessoa deseja controlar sua mente, ser capaz de pensar num certo pensamento durante o tempo que quiser, sem interrupção.
- Como já mencionamos, a primeira dificuldade vem do corpo físico que persiste em chamar para si a atenção de sua vítima através de comichões e outras coisas. A pessoa deseja se espreguiçar, se coçar, espirrar. Este incômodo é tão persistente que os hindus (científicos a seu modo) conceberam uma prática especial para neutralizá-lo.
- [...]
- Escolhamos então uma posição que nos convenha, e observemos o que ocorre. Existe uma espécie de meio-termo equilibrado entre a rigidez e o relaxamento muscular. Os músculos não devem ficar retesados; ao mesmo tempo, não devem ser deixados soltos. É difícil expressar a situação. Preparado para se mover talvez seja a melhor descrição. Um senso de alerta físico é desejável. Visualize-se um tigre prestes a pular, ou um remador atleta de prontidão, esperando o sinal de partida. Após certo tempo, haverá câimbra e fadiga. E então que o estudante deverá trincar os dentes e persistir imóvel. As sensações de coceira, etc., desaparecerão se forem resolutamente desprezadas, mas a câimbra e a fadiga aumentarão até cessar a prática. Podemos começar com meia hora, ou uma hora. O estudante não deve se assustar se o processo de abandonar a asana após a prática exigir vários minutos de tremenda agonia.
- Persistir na prática dia após dia requererá grande força de vontade, pois na maior parte dos casos verificar-se-á que o desconforto e a dor, em vez de diminuírem, tendem a aumentar.
- Por outro lado, se o estudante não prestar atenção e não vigiar o corpo, um fenômeno oposto poderá ocorrer. Ele se moverá para aliviar a dor, sem perceber que está se movendo. Para evitar isto, escolha uma posição que seja naturalmente muito restritiva e difícil de manter, na qual pequenos deslocamentos musculares não sejam suficientes para trazer alivio. De outra forma, durante os primeiros dias, o principiante poderá até imaginar que dominou a prática! De fato, em todas essas técnicas yoguis, a simplicidade aparente é tal que o principiante tende a se espantar com a gritaria dos peritos, talvez mesmo a imaginar que possui qualidades excepcionais. Assim mesmo, um homem que nunca pegou num taco de golfe a vida inteira pode pegar o guarda-chuva e fazer uma jogada que amedrontaria o campeão mundial.
- Após alguns dias, porém, em todos os casos, os fenômenos descritos aparecerão. A medida que você progride, eles aparecem mais cedo no curso da hora de exercício. A relutância em praticar poderá se tornar quase invencível. Devemos prevenir o estudante contra a idéia de achar que alguma outra posição seria, talvez, mais fácil de dominar do que aquela que ele escolheu! Assim que a gente começa a mudar de uma posição para outra, estamos perdidos. Nunca alcançaremos o sucesso.
- Talvez a recompensa para tanta dor e desconforto não esteja longe, acontecerá um dia que a dor subitamente é esquecida, o fato da presença do corpo é esquecido, e a gente percebe que durante nossa vida inteira o corpo sempre tinha intrometido suas mensagens no limiar da nossa consciência, e que aquelas mensagens eram de desconforto e de dor. E percebemos neste momento, com uma indescritível sensação de alívio, que não só esta posição, a qual nos causou tanta dor, é o próprio ideal de conforto físico, mas que qualquer outra posição do corpo é desagradável. Esta percepção representa o sucesso na prática.
- Não haverá mais dificuldade. Entraremos na asana com a mesma sensação, quase, com que um homem fatigado entra em um banho quente: e, enquanto estivermos na posição que conquistamos, poderemos confiar em que o corpo não nos enviará nenhuma mensagem que possa per turbar nossa mente. [...]
Condições e orientações para praticar um bom Asana
O Asana deve ser firme e confortável. Ele não deve ser a causa de nenhum tipo de desconforto. Qualquer retesamento ou tensão observada no corpo deve ser conscientemente relaxada. Esta posição deve ser tão confortável que você possa ficar na mesma por um longo período. O Asana deve ser um esforço de corpo e mente. A sensação de se estar absolutamente relaxado é sinal de um asana perfeito. A respiração deve ser normal e ritmada, iniciada nas narinas, e terminada no abdômen e não se deve movimentar o tórax. De acordo com os praticantes de Hatha Yoga, quando você consegue gerenciar o controle corporal, você se libera da chamada 'dualidade dos opostos', como o calor e o frio, a fome e a gula, alegria e a tristeza, assim por diante. Abaixo estão relacionadas as orientações para realizar o Yogasana:- Um copo de água deve ser tomado antes da pratica de asanas.
- O estomago deve estar vazio. Asanas devem ser praticados 8 horas após o almoço, 2 horas após um copo de leite e uma hora após se comer uma fruta.
- Sempre praticar asanas de manhã. Se isto não for possível, próximo ao entardecer.
- Comidas gordurosas, muito secas, congeladas, muito quentes ou em excesso devem ser evitadas.
- Não se deve forçar ou pressionar nada quando praticar asanas.
- Não se deve sair no frio após praticar asanas.
- mover a cabeça lentamente; se o asana afetar seu equilíbrio.
- A respiração deve ser controlada e deve ser sempre pelas narinas. Os benefícios dos asanas aumentam se for praticado o pranayama simultaneamente.
- Se o corpo estiver estressado, praticar o Shavasana.
- Asanas devem ser praticados em uma sala limpa e bem-ventilada. A atmosfera deve ser pacífica.
- Exercícios físicos leves (alongamentos), seguido pelo yogasana, pranayama e samyama é um sequência ideal.
- Durante a gravidez, apos o terceiro mês, exercícios que exigem que se deite sobre o estômago devem ser evitados.
Asana no Liber E vel Exercitorium
- Você deve aprender a sentar-se totalmente imóvel com todos os músculos tensos por longo tempo.
- Você não deve usar roupas que interfiram na postura escolhida.
- A primeira posição (O Deus Egípcio): Sente-se numa cadeira; cabeça ereta, costas direitas, joelhos juntos, mãos nos joelhos, olhos fechados.
- A segunda posição (O Dragão): Ajoelhe-se, as nádegas descansando nos calcanhares, os dedos dos pés virados para trás, cabeça e costas eretas, mãos sobre as coxas.
- A terceira posição (O Ibis); Depé, segure o tornozelo esquerdo com a mão direita, ponha o indicador livre nos lábios; cabeça e costas eretas.
- A quarta posição (O Raio): Sente-se; calcanhar esquerdo comprimindo o anus, pé direito pousado na ponta dos dedões, com o calcanhar cobrindo o pênis; os braços estendidos ao longo dos joelhos; cabeça e costas eretas.
- Várias coisas ocorrerão consigo enquanto você pratica estas posições; tais coisas devem ser cuidadosamente analisadas e descritas.
- Anote a duração da prática; a severidade da dor (se alguma) que acompanhar a duração; o grau de rigidez obtido; e quaisquer outros detalhes pertinentes.
- Quando você tiver progredido ao ponto em que um pires cheio a transbordar com água, pousado sobre a cabeça, não transborda durante uma hora, e quando você já não perceber o menor tremor em qualquer músculo; em suma, quando você pode se sentir perfeitamente imóvel e a vontade, você pode apresentar-se para exame; e se você passar, práticas mais complexas e mais difíceis lhe serão ensinadas.
Referências
Cristianismo Primitivo - Magia Branca
Muito pouco sabemos realmente sobre Jesus Cristo. Longamente anunciado no Velho Testamento, é relatado pelos 4 Evangelistas no Novo Testamento. Depois encontramos Paulo falando sobre ele e o Cristianismo. Não podemos esquecer que Paulo veio depois de 70 anos da ida de Jesus Cristo, era um soldado romano, perseguia e matava cristãos até sua conversão. Nos evangelhos, vemos Jesus Cristo até os 12 anos, em companhia de seus pais, com suas atitudes, que já demonstravam seu prodígio. E, dos 12 aos 30 anos, nada nos é relatado na Bíblia a respeito de sua vida. Reaparece aos 30 anos, quando começa sua missão até sua ressurreição. Temos hoje duas versões da Bíblia: a Católica e a Protestante, esta última advinda do movimento criado por Martin Lutero, berço de todas as religiões cristãs não católicas. Não bastasse a excessiva manipulação que a própria Igreja Católica fez ao retirar vários livros da Bíblia, Lutero ainda retira mais. Em dois mil anos de Cristianismo, a Igreja Católica, em Concílios tais como Tentro e Latrão, Bulas e Encíclicas Papais, retirou inúmeros livros da Bíblia, chamando-os de Evangelhos ou livros Apócrifos.
Veja O Evangelho Segundo São Thomé, o Livro de Enoch, dentre outros do ramo. O seu conteúdo está sendo comprovado nos famosos “pergaminhos do mar morto”, encontrados por um beduíno na primeira metade do século passado, hoje já quase todo traduzidos. Segundo eles, Jesus Cristo pertencia a uma Fraternidade chamada Essênios. Era um iniciado em Alta Magia ou Magia Branca.
Dos 12 os 30 anos foi à Índia, ao Egito, a locais onde encontrou-se com Grandes Iniciados, recebendo farta preparação espiritual.
Não nego a Santíssima Trindade, nem Jesus Cristo como filho de Deus, como Deus Filho, mas não posso perder de vista o Cristo iniciado em mistérios sagrados, o preparado, o Mago.
Conheceu ao máximo técnicas de Magia Branca enquanto homem.
Certamente, se voltasse aqui, hoje, seria rejeitado pela maioria dos Cristãos, Católicos ou Protestantes. A verdade fere. Os Sacerdotes e Pastores ditos Cristãos modernos preferem a manipulação: confundem dolosamente a palavra “dízimo” que significa “uma parte” com 10% (dez por cento). Vendem Deus à prestação. Uma das raras vezes em que nos deparamos com Jesus Cristo irado, é quando o encontramos expulsando e batendo nos vendilhões do templo. Inobstante os já citados Evangelhos Apócrifos, os Concílios e Bulas Católicas proibiram os Padres de se casarem. Estranho é que Pedro, a quem Jesus Cristo autorizou a fundar sua igreja, era pescador e casado. Mas quando a igreja começou a se deparar com problemas jurídicos sucessórios (esposa e filhos de Padres falecidos), advindo heranças e contendas judiciais, preferiu proibir os Padres de se casarem. Nos Evangelhos Apócrifos a questão da Reencarnação era evidente. Entretanto, ela representava um perigo aos olhos da Igreja. Para ela, era e é mais cômodo manipular a vida aqui e agora, com promessas de céu, inferno, purgatório e até mesmo através da má utilização da palavra “pecado”. Pergunto-lhes: em alguma passagem bíblica Jesus Cristo tripudiou de prostitutas, homossexuais ou minorias de quaisquer espécies? Basta olhar para a natureza que você verá como funciona a reencarnação: um fruto cai da árvore, apodrece, vira semente e de novo renasce. É o ciclo natural. Com os seres humanos ocorre o mesmo processo até a iluminação ou santificação.
O Cristianismo Primitivo é a própria Magia Branca. Seus adeptos são silentes. Adoram a Deus, amam as pessoas e gostam das coisas. Vivem uma solidão interior, porém não deprimida. É uma espécie de saudade de Deus. Praticam ritos que aprenderam por tradição oral, de natureza hermética. Bateram na porta e ela se abriu.
Velam pela paz do mundo. Tudo é energia, tudo vibra, positivamente ou negativamente. Quantos levam uma vida extremamente infeliz sem nenhuma causa aparente? Frustrações materiais, afetivas, depressões profundas, altos e baixos na vida, traições, sem ao menos encontrar uma saída. As causas para os nossos males são diversas: cármicas, emocionais, orgânicas, espirituais. Explicações também, são as mais diversas. Mas quantos superaram na verdade suas mazelas interiores e exteriores? Quantos retornaram a uma vida plena, equilibrada, em paz, abundante, saudável e feliz? Temos conhecimento de centenas de milhares de pessoas que relatam uma mudança radical em suas vidas a partir de orientações corretas. Venceram as trevas através da luz. Para vencer o Demônio, você tem que primeiro conhecê-lo. Vencer um inimigo implica em saber mais sobre ele.
O verdadeiro trabalho de Magia Branca é a verdadeira utilização da hermética Alquimia. A Transmutação das trevas em Luz. É um processo interior que é repassado para os que procuram soluções para suas vidas. Entenda-se no caso por Alquimia e Transmutação uma linguagem meramente figurativa, simbólica. É um processo individual do qual não temos nenhum controle ou interferência. É uma relação entre você e o divino. O médium é apenas um canal circunstancial. Um Paranormal, Sensitivo, Vidente, de formação Cristã ou não.
Não brinque com o Sagrado. Podemos levar um camelo com sede na beira do rio, mas não podemos forçá-lo a beber água. Deixe que o seu coração responda por você. Nosso Jesus Cristo é aquele que diz “Que todos tenham vida, mas que a tenham em abundância”. É o que multiplicava pães, que fazia chover peixes, que transformava água em vinho, que despediu-se da vida dando uma festa para os seus amigos e até para o seu traidor. É o Jesus Cristo que nos redimiu dos pecados pelo sacrifício de sua morte, que ressuscitou. É o Cristo iniciado, o Mago do Bem, Eu Sou, Luz do Mundo, Supremo Pastor, Guia, O Alfa e o Omega!
12 de jul. de 2010
Um das lições mais difíceis que precisamos aprender durante nossa vida é a aceitação.
Um das lições mais difíceis que precisamos aprender durante nossa vida é a aceitação. O que quer que estejamos vivendo, por mais doloroso que seja, será mais facilmente suportado se conseguirmos aceitá-lo com todo o nosso coração.
Mas, chegar a este estágio, não é algo que aconteça repentinamente, ou sem alguma resistência de nossa parte. Ao contrário, quando um acontecimento nos causa grande sofrimento, tendemos a rejeitá-lo com todas as forças e a sermos invadidos pelos sentimentos de inconformismo e revolta.
Somente quando conseguimos alcançar um estado de consciência no qual percebemos de modo claro que todas as situações que vivenciamos são providenciadas pela existência, porque constituem lições essenciais ao nosso crescimento interior, é que o processo da aceitação começa a se tornar natural.
Até que isto aconteça, experimentamos inúmeras crises que, em sua maioria, tornam ainda mais duras as provas que temos de enfrentar. A maturidade e a sabedoria trazem consigo o precioso dom da aceitação. A partir do momento em que as desenvolvemos, a vida se torna um caminhar mais tranqüilo, onde vamos enxergando em cada fato uma lição a ser aprendida.
Quanto mais cedo chegarmos a este entendimento, maiores serão as chances de nos libertarmos da angustia e do inconformismo.
"Qualquer situação em que você esteja, é uma situação dada por Deus - não a rejeite.. É uma oportunidade, uma ocasião para crescer. Se você escapa da oportunidade, você não crescerá.
As pessoas que vão para as cavernas do Himalaia e começam a viver lá, tornam-se muito ligados às
cavernas, permanecem não crescidas. Eles permanecem infantis. Eles não se tornam experientes. Se você as trouxer ao mundo, elas vão ser destruídas, não serão capazes de suportar.
... Sim, é bom de vez em quando se mover para as montanhas, é bonito. Mas, tornar-se viciada, começar a pensar em renunciar ao mundo é totalmente errado - porque é nas tempestades do mundo que surge a integridade. É nos desafios do mundo que se cristalizam. Lu-tsu disse: aceite a situação em que você está. Deve ser a situação ideal para você, por isso você está nela.
A existência cuida de você. Ela é dada a você não sem uma razão. Não é por acaso. Nada é acidental. Tudo o que você precisa é dado a você. Se fosse a sua necessidade estar no Himalaia, você teria estado no Himalaia. E quando surgir a necessidade, você vai achar que você quer ir para o Himalaia ou o Himalaia virá até você.
Acontece... quando o discípulo está pronto, o mestre chega. E quando o seu silêncio interior está pronto, Deus chega. E o que for necessário no caminho é sempre fornecido; A existência cuida como mãe.
Então, não se preocupe. Em vez disso, aproveite a oportunidade. Este mundo de desafios - esta agitação constante no exterior - tem de ser usado. Você tem que ser uma testemunha disso, vê-lo. Aprenda a não ser por ele afetado. Aprenda a permanecer inalterado, tocado por ele - como uma folha de lótus na água.
E então você será grato, porque é só por estar alerta de todo o tumulto que um dia, de repente, "os deuses estão no vale." Você vê o desaparecimento do mercado, muito longe, tornando-se um eco. Esse
crescimento é real.
E se você pode ser meditativo nas ocupações normais da vida, não há nada que não possa acontecer com você. A luz vai começar a circular, apenas seja vigilante. Medite na parte da manhã e, em seguida, fique perto de seu centro. Caminhe pelo mundo, mas mantenha-se perto do seu centro, vá lembrando-se de si mesmo.
Permaneça consciente do que você está fazendo... E quando as coisas surgirem, aja, mas, não se identifique com a ação. Continue a ser um espectador...
Faça o que for necessário, apenas como um reflexo. Faça o que for necessário, mas não se torne um fazedor, não se envolva com o fazer.
Faça-o e finalize com ele, como um reflexo".
8 de jul. de 2010
A prática de deixar ir
Se há coisas que o fazem sofrer, você deve saber como deixá-las ir. Felicidade pode ser obtida soltando, deixando ir, incluindo deixar irem suas idéias sobre felicidade. Você imagina que certas condições são necessárias para sua felicidade, mas, olhando profundamente, revelar-se-á para você que essas noções são exatamente as coisas que ficam no caminho da felicidade e o fazem sofrer.
Um dia, Buda estava sentado na floresta com alguns monges. Eles tinham acabado de almoçar e já iam começar um “Compartilhamento sobre o Dharma” quando um fazendeiro se aproximou deles. O fazendeiro disse: “Veneráveis monges, vocês viram minhas vacas por aqui? Eu tenho dezenas de vacas e elas fugiram. Além disso, eu tenho cinco acres de plantação de gergelim e este ano os insetos comeram tudo. Eu acho que vou me matar. Eu não posso continuar a viver assim”. Buda sentiu forte compaixão pelo fazendeiro. Ele disse: “Meu amigo, me desculpe, não vimos suas vacas vindo nessa direção”. Quando o fazendeiro se foi, o Buda se voltou para seus monges e disse: “Meus amigos, sabem por que vocês são felizes? Porque vocês não têm vacas para perder”.
Eu gostaria de dizer a mesma coisa para vocês. Meus amigos, se vocês têm vacas, têm que identificá-las. Você pensa que elas são essenciais para sua felicidade, mas se você praticar olhar em profundidade, entenderá que são estas mesmas vacas que trazem sua infelicidade. O segredo da felicidade é ser capaz de deixar suas vacas irem, soltá-las. Você deveria chamar “suas vacas” por seus verdadeiros nomes.
Eu garanto que quando você deixar suas vacas irem embora, experimentará felicidade porque quanto mais liberdade você tem, mais felicidade você terá. O Buda nos ensinou que alegria e prazer são baseados na desistência, em deixar ir. “Eu estou deixando ir” é uma prática poderosa. Você é capaz de deixar as coisas irem? Se não for, seu sofrimento continuará.
Você deve ter a coragem de praticar o “deixar ir”, soltar. Você precisa desenvolver um novo hábito – o hábito de concretizar a liberdade. Você precisa identificar suas vacas. Você precisa considerá-las como um vínculo com a escravidão. Você, como o Buda e seus monges fizeram, precisa aprender a “libertar suas vacas”. É a energia de plena atenção que o ajuda a identificar “suas vacas” e chamá-las por seus verdadeiros nomes.
Sorria, solte
Quando você tem uma idéia que o faz sofrer, deveria deixá-la ir, mesmo (ou talvez especialmente) se é uma idéia sobre sua própria felicidade. Cada pessoa e cada nação têm uma idéia de felicidade. Em alguns países, pessoas pensam que uma ideologia em particular deve ser seguida para trazer felicidade ao país e ao seu povo. Eles querem que todos aprovem a sua idéia de felicidade e acreditam que os que não estão a favor deveriam ser presos ou colocados em campos de concentração. É possível manter tal pensamento por cinqüenta ou sessenta anos e, neste tempo, criar uma tragédia enorme, apenas por causa desta idéia de felicidade.
Talvez você também seja prisioneiro de sua própria noção de felicidade. Há milhares de caminhos que levam à felicidade, mas você aceita somente um. Não considerou outros caminhos porque pensa que o seu é o único. Você seguiu este caminho com toda a sua força e, portanto, os outros caminhos, os milhares de outros caminhos, permaneceram fechados para você.
Deveríamos ser livres para experimentar a felicidade que apenas vem a nós sem ter que procurá-la. Se você é uma pessoa livre, a felicidade pode vir para você num estalo. Olhe para a lua. Ela viaja no céu completamente livre e esta liberdade produz beleza e felicidade. Eu estou convencido de que a felicidade não é possível a menos que seja baseada na liberdade. Se você é uma mulher livre, se você é um homem livre, desfrutará de felicidade. Mas, se é um escravo, mesmo que apenas escravo de uma idéia, a felicidade será muito difícil de atingir. É por isso que você deveria cultivar a liberdade, incluindo a liberdade de seus próprios conceitos e idéias. Deixe suas idéias irem, mesmo que não seja fácil.
Conflitos e sofrimento são comumente causados por uma pessoa que não quer liberar seus conceitos e idéias sobre algo. Em uma relação entre pai e filho, por exemplo, ou entre parceiros, isto acontece o tempo todo. É importante treinar a si mesmo para deixar ir suas idéias sobre as coisas. Liberdade é cultivada pela prática de deixar ir. Se você olhar profundamente, poderá ver que está se segurando a um conceito que está fazendo você sofrer um bocado. Você é inteligente o suficiente, você é livre o suficiente para desistir dessa idéia?
Estou me tornando calmo
Estou deixando ir
Tendo deixado ir, a vitória é minha
Eu sorrio
Eu sou livre
(Thich Nhat Hanh, in “You are here”, trad. L. Dobbin).